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terça-feira, 20 de janeiro de 2009


"'amo muito tudo isoo'"

estar de férias....

estar de férias é como não existir...
vc nao deve satisfacao a ninguem , nao tem professor nem trabalhos..

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

DE FÉRIAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 16 de novembro de 2008

saudades de todosssssssssssssss

sábado, 15 de novembro de 2008

`O MANIFESTO COMUNISTA'

JOHACIA OLIVEIRA


MARX, Carl e ENGELS, Friedrich. O Manifesto Comunista. Coleção leitura, 7° edição. Ed. Paz e Terra, 1998.

Idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada, o economista, cientista social e revolucionário socialista alemão Karl Heinrich Marx, nasceu na data de 05 de maio de 1818, cursou
Filosofia, Direito e História nas Universidades de Bonn e Berlim e foi um dos seguidores das idéias de Hegel.

Filósofo socialista alemão. Nasceu em 1820, filho de um proprietário de uma fábrica de tecidos. Publicou, em 1845, A Condição da Classe Trabalhadora na Inglaterra em 1844. Colaborou na elaboração do Manifesto Comunista (1848). Com o fracasso das Revoluções de 1848, estabeleceu-se na Inglaterra. Com Marx e outros, fundou a International Workingmen's Association, em 1864. O auxílio financeiro de Engels a Marx permitiu a esse escrever Das Kapital (1867-94) e, após a morte de Marx, Engels publicou seus volumes 2 e 3 a partir dos apontamentos deixados por ele. Uma das principais obras de Engels foi A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado (1884). As teorias de Engels influenciaram em muito o marxismo e o materialismo dialético. Engels faleceu em 1895.

O manifesto comunista, como o próprio nome sugere é um manifesto dos comunistas. Uma espécie de livro de narra sobre o partido comunista, seus ideais e motivos, sua origem e sua proposta imediata e bem objetiva de acabar com a propriedade privada da burguesia. Essa em especial que na maioria das vezes é conseguida sem esforço algum e deixa a mercê aproximadamente noventa por cento da população mundial. O manifesto não só faz uma critica á classe dominante em vigência como também incentiva gritantemente a classe dos trabalhadores a se unirem e juntos detonarem a burguesia.

De forma simples e objetiva o livro nos leva a pensar o quê é um partido político, a sua importância, suas relações e influências, e perseguições sofridas, principalmente pelos conservadores, ou somente “opressores”.

Toda a história da humanidade é marcada por povos de diversas origens, culturas e etnias, pela forte presença da religião e por partidos políticos que se formam devido a objetivos convergentes. Entre lutas, poder e indignação, surge mais um partido que se destacou nessa mesma história pelos seus ideais revolucionários: O COMUNISMO.

O livro de Karl Marx e Friedrich Engels nos ajuda a entender o partido comunista e a sociedade como um todo, essencialmente a luta entre classes, sobretudo burguesia e proletariado.
No estudo da História geral, após um estágio vivido pela humanidade – o estágio de caça e coleta – os pré-históricos mantinham relações mais coletivas, a propriedade, o alimento, era um bem coletivo, não existia capital, conseqüentemente não existia uma série de problemas existentes atualmente. Eles eram mais rústicos, o que não quer dizer que eram “desevoluídos”. Se analisarmos esse estágio fundamentado em partidos políticos, chegaríamos à conclusão que eles eram “superiores” a nossa civilização. Porém de repente o “nosso” é sobreposto pelo “meu” e o caráter político da sociedade toma outro rumo.


Vários outros estágios foram ou são vividos pelos seres humanos em diversos lugares da terra. Entre eles, o sistema feudal, a idade média, contemporânea, pós contemporânea, moderna, pós moderna, etc,etc...E em todos elas sempre houve ou há um opressor e os oprimidos.
Vamos nos restringir a transição do sistema feudal para o capitalista e suas conseqüências, nos baseando na burguesia e no proletariado.


Com o declínio do sistema feudal, surge uma nova classe: A BURGUESIA, e com ela novas formas de opressão, de lutas e novas condições de vida.

A burguesia em vários momentos da história aparece como uma classe revoltada. E dessa revolta surgem diversos movimentos revolucionários contra a elite dominante. A sociedade burguesa moderna brota então da ruína da sociedade feudal que não muito diferente também mantinha relações de opressão e uma classe dominava a outra.

Cada passo da burguesia foi acompanhado por um avanço político. Após vários momentos de conflito a burguesia enfim chega ao poder. Deveríamos esperar mudanças, melhorias, novas relações, uma sociedade mais “comum”?

Penso que sim, mais não foi o que aconteceu. A conquista do poder pelos burgueses só fez com que o mundo conhecesse um novo modo de produção e novas relações sociais, e a diferença entre classes continuou.

A burguesia, ou simplesmente os capitalistas fazem do mundo á sua imagem, poderíamos dizer que eles dominam o global. A sociedade criada por essa classe é baseada num modo de produção bem peculiar e opressor. Ou seja, foi preciso uma nova classe surgir para que eles se consolidassem no poder à custa desses. Essa nova classe: O PROLETARIADO, ou simplesmente os oprimidos, compõe a base da pirâmide social.

Então precisamos agradecer a Marx pela sua iniciativa, não só do comunismo em si, ou do socialismo, mais seu interesse pela classe trabalhadora.

Os trabalhadores recebem míseros salários, insuficientes até mesmo para a manutenção da vida, o que nos leva a pensar que a própria burguesia é incompetente, incapaz de sustentar a classe pela qual é mantida.

Na visão de Marx a propriedade privada precisa ser extinta o mais breve possível e conseqüentemente com sua extinção, digamos que a classe burguesa se dissolveria como pó na água. Uma classe tão hipócrita, injusta e desumana, não merece de forma alguma está no poder.
Então Marx vem juntamente com o comunismo formar um partido trabalhista um pouco diferente dos outros, que visa principalmente medidas imediatas, sem utopia. Os comunistas têm como um de seus objetivos apoiarem todo e qualquer movimento trabalhista contra a burguesia, abolir a propriedade privada e algumas medidas socialistas como educação para todos sem distinção, mundo sem classes sociais e o poder nas mãos do proletariado.


O comunismo é uma forma de governo, cujas pretensões visa a derrota da burguesia e a criação de uma sociedade sem classes, baseada na propriedade comum dos meios de produção. (essa é uma das definições de comunismo) Teóricos consideram o comunismo também como um ramo do socialismo científico e um estágio avançado ao qual poderia chegar a humanidade.

Analisando o livro posso dizer que ser comunista é ter coragem suficiente para enfrentar a elite domintante, suas perseguições e reprovações. É evidente que um sistema não acaba assim num piscar de olhos, mas se toda a classe oprimida de trabalhores se juntarem em prol de uma luta concreta e objetiva, esse sistema excludente e discriminátorio pode chegar ao fim.

O livro é um incentico a mais a todos os trabalhores, relata várias revoluções ocorridas e que obtiveram sucesso, servindo de exemplo para outras. Relacionando-o com a atualidade podemos perceber então que o governo Lula com suas propostas trabalhistas e sindicatos entre outros, apesar de não ser algo novo é de extrema importância para essa classe, já que supostamente o governo apoia esses movimentos. Trazendo mais ainda para a realidade, vale ressaltar que a pobreza, a miséria, as diferenças socias, o racismo, o preconceito contra mulheres, negros e pobres e que o poder sempre esteve concentrado na mão da monarquia, não devemos deixar que a história continue se repitindo. Principlamente aqui no Brasil, um país ainda subdesenvolvido, as diferenças ecônomicas crescem assustadoramente, e essa realidade precisa ser mudada.
O domínio está deixando de ser de pessoa para pessoa e tomando escalas cada vez maiores. Estados Unidos, Inglaterra , etc, etc...Dominando cada vez mais outros países. O quê dizer da África, da Ásia então. O ser humano tem direito sobre o outro?


Porque é isso que está acontencendo no mundo capitalista em que vivemos. Moramos em nossos países e não somos nacionalizados, o trabalhor é uma reles mercadoria, as privatizações crescem exponencialmente e o estado e o bem comum nunca foram comum.

Até que ponto a história irá se repetir e a luta de classes, do opressor e do oprimido vai continuar?

Os seres humanos, os proletariados precisam se unir e juntos combater essa ameaça letal a biodiversidade interplanetária que é a burguesia.

Na minha opinião o livro é muito bom, poderia ser melhor se fosse mais extenso e mais abrangente, a linguaguem é bem simples, o livro é pequeno, a leitura é muito boa,e seria bom que antes de ler o livro o indivíduo tenha um pouco de conhecimento sobre partidos politicos e história. Recomendo-o á todos os estudantes de ensimo médio essencialmente, sem dúvidas á todos os proletariados (que na minha opinião são poucos que tem acesso), para ser mais objetiva á todos os seres humanos, “humanos”, exceto as criancinhas que ainda não tem maturidade suficiente para uma leitura dessas.


OBS: RESENHA APRESENTADA AO CEFET-BA, COMO PRÉ-REQUISITO PARA AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA.


“CHORAR PRA SORRIR, LUTAR PRA PENSAR, PENSAR PRA FAZER!”


JOHACIA COSTA DE OLIVEIRA


Mote

“As feridas da discriminação racial se exibem ao mais superficial olhar sobre a realidade.”

Glosa

Olhei, chorava,
Choro que pede clamor,
Que vive na dor,
E conhece o amor,
Que presencia o horror,
Mas tem temor,
Que sofre pela dor,
Que transforma um inocente,
Em sofredor.

Olhei, sorria,
Sorriso de um apaixonado,
Que ao nascer foi abandonado,
E ao crescer foi desprezado,
E mais tarde si viu transformado,
E na medida em que ia humilhado,
Conseguiu pensar no inesperado,
Hoje luta pra não ser condenado,
Pois possui a cor dos discriminados.

Olhei, lutava,
Luta contra exploração,
Desumanização,
Resiste à corrupção,
Discriminação,
Luta contra a má alimentação,
Monopolização,
Luta contra marginalização,
Opõe-se a “cor-padão”!

Olhei, pensava,
(Nas crianças mudas telepáticas),
Em você e no delinqüente,
(estúpida e inválida),
Na TV e no eloqüente,
(rotas alteradas),
No mundo e o via doente,
(como rosas cálidas),
Nas raças e se compadecia pelos dementes.

Olhei, fazia,
Fazia carta,
(as asas de ouro vais além abrir),
Cuidava da mata,
Vislumbrava a mulata que andava com o “magnata”,
E desfilava sua beleza nata,
(longe, tão longe vais de mim florir),
Educava a “beata”,
E gritava na praça, viva a cor dos “democratas”!
(Homem sê livre... sou feliz assim...)!
MEMÓRIAS DE JOHACIA

JOHACIA OLIVEIRA

Eu tinha apenas seis anos quando minha professora pediu pra que eu lesse um texto, cujo titulo não me recordo mais, era lindo, falava sobre flores e a primavera, ela costuma ler várias histórias para e com a gente. O que eu mais gostava e até hoje era de ler, ler em voz alta, somente. Eu ainda não sabia interpretá-los, mas eles me faziam viajar, imaginar coisas outros mundos. Ela nos avaliava de acordo com a nossa leitura, mas só aquela que faz com os olhos.


Na minha formaturinha da alfabetização para a primeira série, nós tivemos que criar um discurso, eu demorei uma semana para criá-lo, mas no final lá estava eu com meu anel do ABC discursando, eram apenas dez linhas, mais foi fantástico, eu me senti nas nuvens falando em voz alta com apenas seis aninhos para um monte de gente...

Esse fato foi inédito, na primeira série enquanto a professora ensinava alguns alunos o alfabeto, eu estava lendo uma história sobre a barata e seis sete anéis, quando de repente uma barata estava subindo na minha perna, isso foi mais que uma coincidência, esse texto marcou muito minha vida.

...Naquele dia minha mãe me fez ler todas as plaquinhas que passavam na nossa frente, às vezes me chateava, eu já sabia ler, não precisava ficar gastando minha voz, mas ela insistia. Acho que é por isso que gosto de ler tanto, mas não é ler para interpretar ou correlacionar, é ler em voz alta pros outros.

Quando ganhei meu primeiro livro eu tinha apenas oito anos, foi “A galinha que semeava”, o qual reli aos 17 anos. A moral do livro marcou minha infância, nenhum animal queria ajudar a galinha a semear o trigo, daí ela resolveu semear sozinha e quando o trigo foi colhido, todos queriam comer, porém a galinha não deixou, e todos os outros animais aprenderam a lição, assim como eu também. Depois desse, nunca mais ganhei livro nenhum, o que é uma pena, poderia ter aprendido várias outras lições.

Quando cursava a quarta série participei de um teatro, o qual era baseado na lenda da índia Inaiá, e eu que a representava, a lenda é bastante interessante e eu nunca me esqueci, foi nessa época que li várias outras lendas, eu adorava, a do saci pererê, da cova da moça, mula sem cabeça, boitatá, curupira, negrinho do pastoreiro, caipora, eram muitas mesmo, que saudades, eu lia e sempre fazia um desenho delas.

Verbos, substantivos, adjetivos, pronomes, etc. as classes gramaticais até que eu levei muito bem. Uma vez na quinta série, era dia de sabatina, a professora organizou uma roda, e começou, quem errasse podia dar um tapa na mão do outro. A sabatina começou, e graças a Deus eu não errei nada e ainda dei um monte de tapas nas mãos dos colegas, isso era ótimo.

Até o término do ginásio eu li muito pouco, o primeiro livro que eu li com mais maturidade já para interpretá-lo, foi “Tudo tem seu preço, Zibbia Gasparetto”, foi a partir desde livro que eu comecei a gostar de ler. Ele foi o ponto inicial para minha carreira nos livros. Ele chegou à minha mão da seguinte maneira, minha irmã gostava muito de ler, lia bastante e eu às vezes tinham vontade, outras não. Sabrina, minha irmã estava numa fase de ler muito, quando ela perguntou o porquê que eu não lia nada. Eu fiquei extremamente chateada, e disse que ia ler sim, mas só se eu gostasse do título do livro, o que acontece comigo hoje, eu vou muito pelo título do livro.

Então, ela me mostrou alguns livros e amei o título desse livro de Zibbia, é um livro espírita, bastante interessante, e ensina uma lição de vida fantástica, “que tudo na vida tem seu preço”.
Na oitava série eu ouvia meu professor falar sempre de um livro “ A divina comedia”, de tanto ele falar me deu vontade de ler, mas nunca achei esse livro, espero encontrar um dia.
Tinha uma professora no colégio que dava aulas de português, mais especificamente gramática, aqueles negócios de oração subordinada adversativa, objeto direto e indireto, pretérito perfeito e um monte outras coisas similares não entravam na minha cabeça de jeito nenhum, então eu sempre desistia, e nunca consegui aprendê-las.


Depois dessa minha experiência com o livro de Zibbia, eu li alguns outros no embalo: O xangô de Baker Street de Jô Soares, parte do Código Da Vinci, um Capitão de quinze anos, Por um fio de Dráuzio Varella e alguns outros.

Anos depois voltei a ler, agora com outros propósitos, muito mais avançados, sagazes. Tudo começou quando entrei no CEFET-BA, os incentivos foram maiores, as oportunidades também, então me tornei uma leitora freqüente, não tanto assim quanto deveria, mais progredi bastante, entre os lidos que mais gostei foram: Os Miseráveis de Vitor Hugo, Iracema de José de Alencar, Capitães da Areia de Jorge Amado, Depois daquela viagem de Valéria Piazza Pollizi, Manual prático do ódio de Ferrez, País do Carnaval de Jorge Amado, Preconceito contra a mulher, entre outros.

Na madrugada de ontem eu tava lendo “quem tem medo do escuro”, quando de repente a luz foi embora, essa foi minha última experiência com os livros qual será a próxima?