Prepare-se você está prestes a entrar no mundo da: JOHACIA!!

SEJA BEM VINDO.

FIQUE Á VONTADE.
LEIA TUDO.
COMENTE TUDO.

SE DELICIE!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

DE FÉRIAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 16 de novembro de 2008

saudades de todosssssssssssssss

sábado, 15 de novembro de 2008

`O MANIFESTO COMUNISTA'

JOHACIA OLIVEIRA


MARX, Carl e ENGELS, Friedrich. O Manifesto Comunista. Coleção leitura, 7° edição. Ed. Paz e Terra, 1998.

Idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada, o economista, cientista social e revolucionário socialista alemão Karl Heinrich Marx, nasceu na data de 05 de maio de 1818, cursou
Filosofia, Direito e História nas Universidades de Bonn e Berlim e foi um dos seguidores das idéias de Hegel.

Filósofo socialista alemão. Nasceu em 1820, filho de um proprietário de uma fábrica de tecidos. Publicou, em 1845, A Condição da Classe Trabalhadora na Inglaterra em 1844. Colaborou na elaboração do Manifesto Comunista (1848). Com o fracasso das Revoluções de 1848, estabeleceu-se na Inglaterra. Com Marx e outros, fundou a International Workingmen's Association, em 1864. O auxílio financeiro de Engels a Marx permitiu a esse escrever Das Kapital (1867-94) e, após a morte de Marx, Engels publicou seus volumes 2 e 3 a partir dos apontamentos deixados por ele. Uma das principais obras de Engels foi A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado (1884). As teorias de Engels influenciaram em muito o marxismo e o materialismo dialético. Engels faleceu em 1895.

O manifesto comunista, como o próprio nome sugere é um manifesto dos comunistas. Uma espécie de livro de narra sobre o partido comunista, seus ideais e motivos, sua origem e sua proposta imediata e bem objetiva de acabar com a propriedade privada da burguesia. Essa em especial que na maioria das vezes é conseguida sem esforço algum e deixa a mercê aproximadamente noventa por cento da população mundial. O manifesto não só faz uma critica á classe dominante em vigência como também incentiva gritantemente a classe dos trabalhadores a se unirem e juntos detonarem a burguesia.

De forma simples e objetiva o livro nos leva a pensar o quê é um partido político, a sua importância, suas relações e influências, e perseguições sofridas, principalmente pelos conservadores, ou somente “opressores”.

Toda a história da humanidade é marcada por povos de diversas origens, culturas e etnias, pela forte presença da religião e por partidos políticos que se formam devido a objetivos convergentes. Entre lutas, poder e indignação, surge mais um partido que se destacou nessa mesma história pelos seus ideais revolucionários: O COMUNISMO.

O livro de Karl Marx e Friedrich Engels nos ajuda a entender o partido comunista e a sociedade como um todo, essencialmente a luta entre classes, sobretudo burguesia e proletariado.
No estudo da História geral, após um estágio vivido pela humanidade – o estágio de caça e coleta – os pré-históricos mantinham relações mais coletivas, a propriedade, o alimento, era um bem coletivo, não existia capital, conseqüentemente não existia uma série de problemas existentes atualmente. Eles eram mais rústicos, o que não quer dizer que eram “desevoluídos”. Se analisarmos esse estágio fundamentado em partidos políticos, chegaríamos à conclusão que eles eram “superiores” a nossa civilização. Porém de repente o “nosso” é sobreposto pelo “meu” e o caráter político da sociedade toma outro rumo.


Vários outros estágios foram ou são vividos pelos seres humanos em diversos lugares da terra. Entre eles, o sistema feudal, a idade média, contemporânea, pós contemporânea, moderna, pós moderna, etc,etc...E em todos elas sempre houve ou há um opressor e os oprimidos.
Vamos nos restringir a transição do sistema feudal para o capitalista e suas conseqüências, nos baseando na burguesia e no proletariado.


Com o declínio do sistema feudal, surge uma nova classe: A BURGUESIA, e com ela novas formas de opressão, de lutas e novas condições de vida.

A burguesia em vários momentos da história aparece como uma classe revoltada. E dessa revolta surgem diversos movimentos revolucionários contra a elite dominante. A sociedade burguesa moderna brota então da ruína da sociedade feudal que não muito diferente também mantinha relações de opressão e uma classe dominava a outra.

Cada passo da burguesia foi acompanhado por um avanço político. Após vários momentos de conflito a burguesia enfim chega ao poder. Deveríamos esperar mudanças, melhorias, novas relações, uma sociedade mais “comum”?

Penso que sim, mais não foi o que aconteceu. A conquista do poder pelos burgueses só fez com que o mundo conhecesse um novo modo de produção e novas relações sociais, e a diferença entre classes continuou.

A burguesia, ou simplesmente os capitalistas fazem do mundo á sua imagem, poderíamos dizer que eles dominam o global. A sociedade criada por essa classe é baseada num modo de produção bem peculiar e opressor. Ou seja, foi preciso uma nova classe surgir para que eles se consolidassem no poder à custa desses. Essa nova classe: O PROLETARIADO, ou simplesmente os oprimidos, compõe a base da pirâmide social.

Então precisamos agradecer a Marx pela sua iniciativa, não só do comunismo em si, ou do socialismo, mais seu interesse pela classe trabalhadora.

Os trabalhadores recebem míseros salários, insuficientes até mesmo para a manutenção da vida, o que nos leva a pensar que a própria burguesia é incompetente, incapaz de sustentar a classe pela qual é mantida.

Na visão de Marx a propriedade privada precisa ser extinta o mais breve possível e conseqüentemente com sua extinção, digamos que a classe burguesa se dissolveria como pó na água. Uma classe tão hipócrita, injusta e desumana, não merece de forma alguma está no poder.
Então Marx vem juntamente com o comunismo formar um partido trabalhista um pouco diferente dos outros, que visa principalmente medidas imediatas, sem utopia. Os comunistas têm como um de seus objetivos apoiarem todo e qualquer movimento trabalhista contra a burguesia, abolir a propriedade privada e algumas medidas socialistas como educação para todos sem distinção, mundo sem classes sociais e o poder nas mãos do proletariado.


O comunismo é uma forma de governo, cujas pretensões visa a derrota da burguesia e a criação de uma sociedade sem classes, baseada na propriedade comum dos meios de produção. (essa é uma das definições de comunismo) Teóricos consideram o comunismo também como um ramo do socialismo científico e um estágio avançado ao qual poderia chegar a humanidade.

Analisando o livro posso dizer que ser comunista é ter coragem suficiente para enfrentar a elite domintante, suas perseguições e reprovações. É evidente que um sistema não acaba assim num piscar de olhos, mas se toda a classe oprimida de trabalhores se juntarem em prol de uma luta concreta e objetiva, esse sistema excludente e discriminátorio pode chegar ao fim.

O livro é um incentico a mais a todos os trabalhores, relata várias revoluções ocorridas e que obtiveram sucesso, servindo de exemplo para outras. Relacionando-o com a atualidade podemos perceber então que o governo Lula com suas propostas trabalhistas e sindicatos entre outros, apesar de não ser algo novo é de extrema importância para essa classe, já que supostamente o governo apoia esses movimentos. Trazendo mais ainda para a realidade, vale ressaltar que a pobreza, a miséria, as diferenças socias, o racismo, o preconceito contra mulheres, negros e pobres e que o poder sempre esteve concentrado na mão da monarquia, não devemos deixar que a história continue se repitindo. Principlamente aqui no Brasil, um país ainda subdesenvolvido, as diferenças ecônomicas crescem assustadoramente, e essa realidade precisa ser mudada.
O domínio está deixando de ser de pessoa para pessoa e tomando escalas cada vez maiores. Estados Unidos, Inglaterra , etc, etc...Dominando cada vez mais outros países. O quê dizer da África, da Ásia então. O ser humano tem direito sobre o outro?


Porque é isso que está acontencendo no mundo capitalista em que vivemos. Moramos em nossos países e não somos nacionalizados, o trabalhor é uma reles mercadoria, as privatizações crescem exponencialmente e o estado e o bem comum nunca foram comum.

Até que ponto a história irá se repetir e a luta de classes, do opressor e do oprimido vai continuar?

Os seres humanos, os proletariados precisam se unir e juntos combater essa ameaça letal a biodiversidade interplanetária que é a burguesia.

Na minha opinião o livro é muito bom, poderia ser melhor se fosse mais extenso e mais abrangente, a linguaguem é bem simples, o livro é pequeno, a leitura é muito boa,e seria bom que antes de ler o livro o indivíduo tenha um pouco de conhecimento sobre partidos politicos e história. Recomendo-o á todos os estudantes de ensimo médio essencialmente, sem dúvidas á todos os proletariados (que na minha opinião são poucos que tem acesso), para ser mais objetiva á todos os seres humanos, “humanos”, exceto as criancinhas que ainda não tem maturidade suficiente para uma leitura dessas.


OBS: RESENHA APRESENTADA AO CEFET-BA, COMO PRÉ-REQUISITO PARA AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA.


“CHORAR PRA SORRIR, LUTAR PRA PENSAR, PENSAR PRA FAZER!”


JOHACIA COSTA DE OLIVEIRA


Mote

“As feridas da discriminação racial se exibem ao mais superficial olhar sobre a realidade.”

Glosa

Olhei, chorava,
Choro que pede clamor,
Que vive na dor,
E conhece o amor,
Que presencia o horror,
Mas tem temor,
Que sofre pela dor,
Que transforma um inocente,
Em sofredor.

Olhei, sorria,
Sorriso de um apaixonado,
Que ao nascer foi abandonado,
E ao crescer foi desprezado,
E mais tarde si viu transformado,
E na medida em que ia humilhado,
Conseguiu pensar no inesperado,
Hoje luta pra não ser condenado,
Pois possui a cor dos discriminados.

Olhei, lutava,
Luta contra exploração,
Desumanização,
Resiste à corrupção,
Discriminação,
Luta contra a má alimentação,
Monopolização,
Luta contra marginalização,
Opõe-se a “cor-padão”!

Olhei, pensava,
(Nas crianças mudas telepáticas),
Em você e no delinqüente,
(estúpida e inválida),
Na TV e no eloqüente,
(rotas alteradas),
No mundo e o via doente,
(como rosas cálidas),
Nas raças e se compadecia pelos dementes.

Olhei, fazia,
Fazia carta,
(as asas de ouro vais além abrir),
Cuidava da mata,
Vislumbrava a mulata que andava com o “magnata”,
E desfilava sua beleza nata,
(longe, tão longe vais de mim florir),
Educava a “beata”,
E gritava na praça, viva a cor dos “democratas”!
(Homem sê livre... sou feliz assim...)!
MEMÓRIAS DE JOHACIA

JOHACIA OLIVEIRA

Eu tinha apenas seis anos quando minha professora pediu pra que eu lesse um texto, cujo titulo não me recordo mais, era lindo, falava sobre flores e a primavera, ela costuma ler várias histórias para e com a gente. O que eu mais gostava e até hoje era de ler, ler em voz alta, somente. Eu ainda não sabia interpretá-los, mas eles me faziam viajar, imaginar coisas outros mundos. Ela nos avaliava de acordo com a nossa leitura, mas só aquela que faz com os olhos.


Na minha formaturinha da alfabetização para a primeira série, nós tivemos que criar um discurso, eu demorei uma semana para criá-lo, mas no final lá estava eu com meu anel do ABC discursando, eram apenas dez linhas, mais foi fantástico, eu me senti nas nuvens falando em voz alta com apenas seis aninhos para um monte de gente...

Esse fato foi inédito, na primeira série enquanto a professora ensinava alguns alunos o alfabeto, eu estava lendo uma história sobre a barata e seis sete anéis, quando de repente uma barata estava subindo na minha perna, isso foi mais que uma coincidência, esse texto marcou muito minha vida.

...Naquele dia minha mãe me fez ler todas as plaquinhas que passavam na nossa frente, às vezes me chateava, eu já sabia ler, não precisava ficar gastando minha voz, mas ela insistia. Acho que é por isso que gosto de ler tanto, mas não é ler para interpretar ou correlacionar, é ler em voz alta pros outros.

Quando ganhei meu primeiro livro eu tinha apenas oito anos, foi “A galinha que semeava”, o qual reli aos 17 anos. A moral do livro marcou minha infância, nenhum animal queria ajudar a galinha a semear o trigo, daí ela resolveu semear sozinha e quando o trigo foi colhido, todos queriam comer, porém a galinha não deixou, e todos os outros animais aprenderam a lição, assim como eu também. Depois desse, nunca mais ganhei livro nenhum, o que é uma pena, poderia ter aprendido várias outras lições.

Quando cursava a quarta série participei de um teatro, o qual era baseado na lenda da índia Inaiá, e eu que a representava, a lenda é bastante interessante e eu nunca me esqueci, foi nessa época que li várias outras lendas, eu adorava, a do saci pererê, da cova da moça, mula sem cabeça, boitatá, curupira, negrinho do pastoreiro, caipora, eram muitas mesmo, que saudades, eu lia e sempre fazia um desenho delas.

Verbos, substantivos, adjetivos, pronomes, etc. as classes gramaticais até que eu levei muito bem. Uma vez na quinta série, era dia de sabatina, a professora organizou uma roda, e começou, quem errasse podia dar um tapa na mão do outro. A sabatina começou, e graças a Deus eu não errei nada e ainda dei um monte de tapas nas mãos dos colegas, isso era ótimo.

Até o término do ginásio eu li muito pouco, o primeiro livro que eu li com mais maturidade já para interpretá-lo, foi “Tudo tem seu preço, Zibbia Gasparetto”, foi a partir desde livro que eu comecei a gostar de ler. Ele foi o ponto inicial para minha carreira nos livros. Ele chegou à minha mão da seguinte maneira, minha irmã gostava muito de ler, lia bastante e eu às vezes tinham vontade, outras não. Sabrina, minha irmã estava numa fase de ler muito, quando ela perguntou o porquê que eu não lia nada. Eu fiquei extremamente chateada, e disse que ia ler sim, mas só se eu gostasse do título do livro, o que acontece comigo hoje, eu vou muito pelo título do livro.

Então, ela me mostrou alguns livros e amei o título desse livro de Zibbia, é um livro espírita, bastante interessante, e ensina uma lição de vida fantástica, “que tudo na vida tem seu preço”.
Na oitava série eu ouvia meu professor falar sempre de um livro “ A divina comedia”, de tanto ele falar me deu vontade de ler, mas nunca achei esse livro, espero encontrar um dia.
Tinha uma professora no colégio que dava aulas de português, mais especificamente gramática, aqueles negócios de oração subordinada adversativa, objeto direto e indireto, pretérito perfeito e um monte outras coisas similares não entravam na minha cabeça de jeito nenhum, então eu sempre desistia, e nunca consegui aprendê-las.


Depois dessa minha experiência com o livro de Zibbia, eu li alguns outros no embalo: O xangô de Baker Street de Jô Soares, parte do Código Da Vinci, um Capitão de quinze anos, Por um fio de Dráuzio Varella e alguns outros.

Anos depois voltei a ler, agora com outros propósitos, muito mais avançados, sagazes. Tudo começou quando entrei no CEFET-BA, os incentivos foram maiores, as oportunidades também, então me tornei uma leitora freqüente, não tanto assim quanto deveria, mais progredi bastante, entre os lidos que mais gostei foram: Os Miseráveis de Vitor Hugo, Iracema de José de Alencar, Capitães da Areia de Jorge Amado, Depois daquela viagem de Valéria Piazza Pollizi, Manual prático do ódio de Ferrez, País do Carnaval de Jorge Amado, Preconceito contra a mulher, entre outros.

Na madrugada de ontem eu tava lendo “quem tem medo do escuro”, quando de repente a luz foi embora, essa foi minha última experiência com os livros qual será a próxima?
Uma menina: fantasia, uma mulher: realidade

JOHACIA OLIVEIRA



“O céu estava nublado, não tinha ninguém em casa, uma sensação estranha foi me abatendo, a janela abriu, as cortinas balançaram, o vento soprou mais forte, o telefone tocou. Ai! Ninguém do outro lado da linha, assustador. A campainha tocou, ninguém, uma carta no chão, sem remetente, destinatário: Fernanda. Abri lentamente com medo, o coração palpitando, a respiração ofegante. Alívio! Apenas três palavras escritas: Eu te quero! Mas não poderia ser : Eu te amo? Quem seria, com qual intenção alguém me mandaria uma carta anônima me querendo pra si? Seria isso bom ou ruim? Pensei na mãe, no pai, nos parentes, nos amigos e ainda estática ninguém especial me vinha a mente. Ops! Calma aê, será que teria sido Ele, mas eu só o vi uma única vez, de relance, quase imperceptível. Só podia ser ele, ele deveria ter me notado, me olhado, me querido só pra ele. Minha idade, ele, família, escola não saíam da minha cabeça. Dez anos, uma criança, nem sei o que quer dizer “te quero”. De repente Ele queira me conhecer, me ver, ser meu amigo, ou talvez ele não teve tempo de terminar a frase e não é nada disso que eu estou pensando. E se não foi ele quem mandou a carta, e se foi alguém que eu nem conheço, um estranho, um louco, um criminoso. Guardei a carta e voltei para dentro de casa.

Tudo escuro, apenas uma luz acesa, o céu ameaçava chover, ninguém chegava, cadê todo mundo?

Dormi. Na manhã seguinte levantei bem cedo, reli a carta e fixei aquelas palavras; alguém saberia me explicar. Tomei café e saí correndo para o colégio. Hora do recreio. Caramba! Cadê a carta? Esqueci, perdi, fui roubada? Não importa agora, a carta sumiu. E agora?

Às seis da tarde voltei para casa preocupadíssima, o que teria acontecido com a carta? Esperei algum comentário, uma notícia, nada. Definitivamente a carta sumiu. Quem terá achado, porque não devolvia, ela era minha, só minha, eu precisava decifrá-la
Alguém bate na porta, era minha mãe, me perguntando o motivo do isolamento no quarto. Não podia contar o real motivo, inventei alguma coisa. Me perdi em pensamentos.

Caracolis, seis horas! Atrasada de novo, desconfortei-me com meus pensamentos. “Porque nunca cresço, não me torno logo adulta, entender as coisas, palavras, pessoas, meninos?”

Cheguei na escola e dei de cara com Joana, sempre atrás dos meninos, o que queria ela com eles, por que eu sempre a via abraçando um, beijando o rosto? Ela já tem treze anos.

...Na grama o céu parecia me chamar para dentro de si, explorá-lo-ia caso chegasse até lá. Alguém se deitou ao meu lado na grama e tapou meus olhos com a mão. Uma mão áspera, comprida, era a mão de um menino. Fiquei imóvel, mil nomes se passaram pela minha cabeça. Com certeza não seria Ele, eu nunca o vi na escola, talvez estudasse em outro lugar, ou nem estudasse.

Com a outra mão alisou meus cabelos. Fiquei ali por algum tempo, até me dar conta de que era um menino que se deitara ao meu lado e nem sabia quem era, seu nome, endereço, se eu o conhecia. Saltei atônita e parece que estava sonhando, não tinha mais ninguém na grama, apenas Eu, o sol inundou meus pensamentos, brilhou mais forte, os pássaros cantaram mais alto, as flores exalaram mais perfume, minha mão estava suada. Peraí, tudo mudou em volta de mim, mas cadê Ele? Eu nem me dei conta, Ele já não estava mais, e eu nem sei quem era.

Diante do espelho algumas mudanças, algo crescia em mim, parece irritante e ao mesmo tempo fascina, minhas blusas estão apertadas. Gritei. Ninguém ouviu, meu rosto estava parecendo uma estrada, cheio de buracos. Peraí de novo, deixa eu me olhar novamente. Socorro! Alguém está deformando o meu corpo. Calma aí, ele me pertence e eu tenho todo o direito sobre ele, quem pensa que é para mudá-lo assim?

Alguns dias se passaram e tudo parecia tranqüilo. Credo! O que é isso no meu braço, parece pêlos. Parece não, são pêlos. Confusa gritei, maêêêê...
Tudo certo, agora sim, tudo explicado, em frente ao espelho eu percebi que as mudanças permaneciam, o jeito era conviver com elas.

Parabéns pra você, nessa data querida... Data? 20/06, excepcional, doze anos. O tempo está passando e com ele meu Eu também. Hein? O tempo não me comunicou nada, ele simplesmente passou, voou e agora estou eu aqui, ficando ultrapassada. Mas... Será que Ele não vai me achar melhor assim, mais velha, madura?

Mais um mês sem vê-lo, quem será Ele afinal, o que Ele faz, onde Ele mora? Quanta dúvida, o que será que está acontecendo comigo?

Não! Socorro, alguém ajuda eu estou doente, estou morrendo, me machuquei. Maêêê... Olha! È sangue, vou morrer, não quero morrer, sou muito nova.
―Calma filha, isso não é nada de mais. Você agora é uma mocinha.
―Mocinha?
―Sim. Deixou de ser criança e passou a ser uma mocinha.
―O que é ser uma mocinha?
―(risos) Significa que agora você terá de se acostumar com novos hábitos. Tipo o de usar absorvente durante alguns dias no mês. Você vai menstruar todo mês. Não é nenhum bicho de sete cabeças não.
―Sete? Não, um milhão, trocentas. AB-SOR-VEN-TE, MENS-TRU-AR, o que é isso pelo amor de Deus?

...Certo, tudo certo, melhor assim, bem explicado. Hã? Todo santo mês, liberar sangue, que horror, como as pessoas conseguem viver com isso, que Cruz!

Dia claro, domingo, praia, um bom livro, alguns amigos, Ele, alguém especial. Mergulhei fundo, bem fundo mesmo, quase me afogando em meus pensamentos lembrei: Onde estará a carta? E Ele?

Um sentimento estranho me invadiu sem pedir licença, uma euforia, um tumulto, flashes se passando pela minha mente, corro pra cama, uma tensão, um vazio na barriga, minhas mãos inquietas, passa por um canto, por outro, aperta, arranha, arrepia, o coração disparou, o ar se prendeu, a cabeça balança por um lado e por outro, as pernas se cruzam e abrem e batem, estranho, sensação atípica, mãos suadas, corpo suado, um mundo de coisas se passando no meu pensamento, um momento e... Ufa! A viagem pelo céu num momento tão convidativo se realizou... E, de volta a Terra.

O sono me derrubou sobre a cama e eu não pude resistir. Um sonho. Estou sonhando “... È Ele. Ei você, me olha, olha pra mim, ei, ei, quem é você, o que faz, mandou- me uma carta? Ei, por favor, olha pra mim, preciso saber quem é você, seu nome. Tempo perdido, Ele não me ouve, não me vê, ele não me quer! Oi, ei, sou eu, olha pra mim, não vai embora, peraí, ei, ei, porque está indo embora, calma, eu sou... Esquece ela não me ouviu, não viu, onde encontrá-la?

Apenas uma vez, uma visão, tão pouco e suficiente. Apaixonei-me.

Sonho, pesadelo, porque Ele apareceu em minha mente e não me viu ou falou comigo: “Oi, ei, sou eu, meu nome é...”

Só pude encontrá-la num outro plano, na mente, na alma, ela nem se quer me olhou, me quis.

Quinta-feira e nada interessante para se fazer, talvez um passeio, uma caminhada me distraia. Coloca saia, não, vestido, azul, amarelo, blusa, sutiã, tira, colar, bota, brinco, cadê a sandália, não, essa não, aquela, rosa, sombra, clara, lápis, escuro, arruma, penteia, pente, batom, gloss...

Nossa já é noite, comecei a me arrumar eram apenas três horas da tarde. Espera ônibus, desce, loja, veste, experimenta, peraí alguém pode me explicar o que está acontecendo? Nada cabe, que loja é essa, “Kids”, a vendedora me olhou de cima em baixo e perguntou se eu queria algo para meus irmãos. Eu não tenho irmãos. Cadê o espelho, onde está? Meu Deus! Esquece. São elas de novo, quando vão me deixar em paz, mudanças me deixem, eu quero ser feliz, não podem invadir meu corpo assim e se apossarem e mudarem tudo, e eu, minha opinião?

Saí da loja e minha cabeça começou a pensar, deve ser o excesso de mudanças, quanta conturbação.
Cheguei em casa, fui direto pro quarto, um dia, dois, três, um mês, dois, quatro, seis, oito, e... O quê?!... Chegou à hora de apagar a velinha... Um, dois, treze! Treze anos.

Na escola as meninas contam suas experiências, seus amores, beijos, selinhos, meninos, paqueras, Eles. È isso Ele, preciso achá-lo, mas como, onde?

Maê vou ao parque, volto às 20h00min.

―Mais você é muito nova, uma criança. “Vegetando”. Um, dois, quatorze, quinze, para aí, quatorze, agora sim.
―Maêê vou ao parque, volto às 20h00min.

Luzes piscando, roda girando, apostas sendo feitas, cavalinho rodando, pipocas pulando, e eu pensando: “Bem que ele poderia estar aqui, a carta aqui, o nome dele”.

Meu pingente caiu. Ei moço você pisou em cima do meu pingente, pode levantar o pé, por favor? O rapaz virou-se e... É Ele, ou melhor, é você? Meu coração “parou”, minhas mãos ficaram trêmulas, minha boca se trancou, meus olhos tomaram forma de coração, eu não me movia. Era ele sim, o meu “Ele”, estático como eu, nervoso e sem palavras como eu.
―Você é linda!
―”?”
―Qual o seu nome?
―”?”
―Você não vai dizer nada?
―”?”
―Hã?!
―Eu sempre quis te conhecer.
―Eu também.
Depois de um bom tempo ali parada, imóvel, calada, morta praticamente, eu “ressuscitei”, e fui com ele passear, conversar. Sentamos num banquinho da praça e ele tão sublime quanto lindo se aproximou de mim, eu dele e olho no olho, mão na mão, respiração sincronizada, fomos nos aproximando. “Click!”, meus lábios e o dele se encontraram, e minha boca se abriu involuntariamente e algo penetrava nela como um furacão, cabeça pro lado e pro outro, nariz com nariz, testa com testa, me senti mulher pela primeira vez, e as diferenças já me pareciam normais, e o tempo já não passava e minha sede de beijá-lo só aumentava, e algo ia mudando em mim, alguém me falava coisas lindas ao ouvido, sussurros, abraços, promessas. Nasce um amor. Eu e Ele.

Cheguei em casa maravilhada, fascinante. Mas e como era mesmo o nome dele e a carta foi ele quem escreveu? O tempo, a vontade não me deixaram perguntar, quando o verei novamente? É ele quem me quer, ou será outro?

Perdida novamente no silêncio do meu quarto, mil perguntas me vieram à tona, mas desta vez diferente, eu estava diferente, minha mente agora pensava como outra pessoa, sentimentos diferentes me possuíam.

Eu pensava nele agora como outra pessoa, Ele um homem e eu uma mulher. Um beijo e tudo mudou. Não, nada mudou, o mundo continua o mesmo, o país não cresceu mais, a cidade não evolui, o bairro não deixou de existir, tudo continuou no seu perfeito estado. Não! Eu não, não. Aquele beijo despertou em mim algo diferente, algo que eu não posso explicar, um... Hã... È... Sei lá!

Dez da manhã e eu saio para comprar o pão, de repente um grupo de meninos me olha e dá psiu. Agora mais crescida como perceber que estou entrando numa outra face do mundo, talvez a face “mocinha de ser” ou a face “Eu e Eles”. Mesmo sendo tudo novo pretendo ir de cara e corpo nesse novo tempo.

“(Pensando) Cadê ele, onde você está, porque não vem me ver, você não me quer? Eu te quero. Aparece vai, me beija de novo, fica aqui comigo, deixa eu dormir nos seus braços, diz que me ama vai, venha ser meu... Ops!”

Dez dias depois. A campainha toca, eu corro pra atender, um moço uniformizado. Flores? Lindas, vermelhas, ele me mandou um buquê de rosas maravilhoso e no cartão estava escrito é... Oi, era o telefone, alô, quem é? Uma mensagem falando de amor e dizendo que era tudo de mais perfeito que alguém podia querer.

No cartão dizia... Peraí, alguém estava me chamando, eu saí, entrei no carro, era um carro preto, lançamento, lindo, tipo Mercedes, o carro andou uns três quilômetros parou, eu desci, entrei num lugar muito belo, com muitas rosas, vinho, champanhe, chocolates e várias luzes piscando, espelhos por toda parte, até no teto.

...Primeiro eu tomei um pouco de vinho, depois chocolate, depois um beijo e outro, e um sentimento me domando, uma curiosidade, um desejo, vontade de encontrar a paz, a felicidade, carinhos, abraços, sonhos, paixão, deitei-me, senti-me outra, diferente, mudanças foram ocorrendo, tudo acontecia na velocidade da luz e ao mesmo tempo o relógio não saía do lugar, o mundo parou, a cidade se levantou e o universo todo aplaudiu meus quinze anos de pé, ali do lado dele, tudo aconteceu numa mesma noite, num só tempo, e os pássaros rangeram de prazer, assim como as velas queimavam sua chama, e num leve toque tudo se abriu e a felicidade penetrou como na primeira vez em que eu olhei pra Ele, mesmo depois de saber que ele nunca fora “Ele”, e que a carta nunca ouve remetente e quem me queria nunca me achou, porém no cartão estava escrito “Encontre-me no lugar onde o seu pensamento de criança nunca pôde chegar”.






sábado, 8 de novembro de 2008

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Até quando se repetirá a história?

Johacia oliveira


...o tempo não pára, a história se repete, quem pensa que a idade média acabou, engana-se, ela é aqui. A escravidão ainda não foi abolida, nossos direitos ainda não são nossos, a “liberdade” nos prende cada vez mais e o livre arbítrio não nos deixa fazer nossas escolhas.


A televisão todos os dias traz notícias que alguém foi assassinado, morto, estuprado, seqüestrado, roubado e o que acontece? Assistimos perplexos, chingamos o cara da “TV” que nem nos ouve, olhamos para o lado e dizemos alguma palavra para um de nossos parentes: “triste né?”. Depois a notícia acaba ou mudamos de canal e pronto, o assunto morreu, o tempo continua e esses problemas começam a fazer parte do nosso cotidiano e vão se tornando cada vez mais comum e ninguém se comove mais, e o que acontece com os problemas? Eles continuam a existir.

Os problemas sociais, o domínio exercido pela “monarquia”, pobres que são explorados, negros que são discriminados e excluídos, o branco que está sempre “por cima”, nos melhores empregos, etc, etc, etc. No período pré-colonial já acontecia isso e estamos no século XXI e a história não mudou.

O texto de Josiane Soares, “Encontro Marcado”, nos leva a pensar como o mundo está doente, desevoluindo. As pessoas trocam o sonho pelo medo, estamos no Brasil e não somos brasileiros, nos calamos nos momentos quando mais precisamos falar, porque não temos coragem de enfrentar os “grandões”.

O que faz um mundo assim? As pessoas corruptas, os políticos corruptos, as famílias desunidas, a polícia na qual não se pode confiar, o próximo, cuja bíblia nos diz que temos que amá-lo, os injustos, racistas, quem?

Quem torna o mundo leproso é você, sou eu, são os homens. E quem nos corrompe dessa forma? O dinheiro, a inveja, o sistema capitalista? (“Parece-me que sim”).

E Jorge Vercilo em sua música “Avesso”, nos traz uma “desnoção” das coisas e do tempo que faz pensar até quando estaremos sujeitos a isso? Um dia, um amo, um século? Temeremos a escravidão até quando? Quando meu direito será meu?

Esses dois textos só me fazem desacreditar ainda mais no socialismo de Carl Mark. Quem sabe um dia poderei eu ou você, a sociedade, viver um amor sem medo. A violência sexual, a ditadura que ainda é presente, “minha sexualidade”... Não temos o direito de optar por uma sexualidade sem sofrermos preconceito (opção considerada anormal pela sociedade), parece que o homem foi feito pra mulher e vice versa e o que não for isso está condenado.

A história precisa parar de se repetir, nossos escritores precisam de novos fatos para tirar as páginas dos nossos livros da rotina e quem sabe um dia marcaremos um encontro com o nosso direito de poder usufruí-lo, sem correntes e começaremos então uma nova história.

OBS: texto feito em apenas uma hora, como pré- requisito para avaliação na disciplina de

português.. a versão atualizada dele virá em bree..mais o ensaio já está muito bom..(kk)



sábado, 1 de novembro de 2008


Quem pensa transforma!


Johacia oliveira


O Brasil é um país onde a educação ocupa uma posição desfavorecida, e ainda, o esforço para se melhorar esse quesito é desprezível, formando-se assim uma sociedade de analfabetos funcionais e somente poucos detém o poder.


O que torna uma pessoa cidadã são seus direito e deveres, isso quando cumpridos de forma legal. Porém, se observamos a nossa realidade, veremos que parte de nossos direitos são omitidos ou fraudados muitas vezes sem o nosso consentimento. Por que isso acontece?

Porque o indivíduo que não tem conhecimento do que está ocorrendo na própria sociedade, não tem a capacidade de pensar em como transfigurá-la. É a partir daí então, que temos que aceitar a forma como os fatos nos é apresentado.


Mas nem tudo que acontece, deve permanecer do mesmo jeito, surge então à necessidade da busca da compreensão das “coisas”, e daí pensarmos de forma lógica e coerente qual o nosso papel como cidadão perante uma sociedade onde a monarquia é dominante.

Eis a questão! Poucos praticam o ato de pensar e são esses que conseguem modificar o mundo. Contudo, essa minoria defende unicamente os seus objetivos, deixando aqueles que são incapazes de pensar a mercê de suas decisões.


Se mais gente buscasse conhecimento e através desse pensasse, automaticamente a injustiça, o desemprego, o preconceito e as várias diferenças sociais amenizariam. Esse ato é essencial e torna a pessoa nobre, cujas ações passam a ter um novo sentido, o de mudança, a qual só ocorrerá quando a humanidade se conscientizar de que é de extrema importância o ato de pensar, pois é através desse que conseguimos transgredir.


O Brasil precisa de mais pensadores, ou então nunca sairemos da condição de país subdesenvolvido, marginalizado e altos índices de analfabetismo, preconceito e discriminação. E se ainda o país não tem condição de promover educação com qualidade, precisamos urgentemente usar o nosso bom senso e buscar por conta própria o conhecimento assim como fizeram vários físicos e cientistas da história mundial.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008


AMIZADES!!!

E dá ai que sai os melhores momentos das nossas vidas, os nossos melhores textos...

é no tempo que passamos juntos, e de repente sai um título.."isso"...

a amizade nos ajuda muito..

quero sempre ter amigos como "VOCÊS"!

Lennon, Raíza, Edu, Touro , amo vocês!!!
Imparcialidade, fato ou fábula?


Johacia oliveira
Leandro Barreto



Se fizermos uma rápida análise na historia, e observamos todo o avanço do homem na terra, iremos ver com clareza que em todo o seu desenvolvimento, muito deles, foram marcados pela falta de decoro, ou seja, falta de pudor, compostura e decência. Isso é fato real e comprovado na historia do nosso país, desde a época do império de D Pedro I aos governos atuais.


Costumamos muito falar em nossos discursos, sobretudo na escola, sobre o sistema capitalista, a exclusão que tem causado, seja social ou racial e a transformação gritante a que o homem foi submetido. Neles, expomos nossa indignação, nosso desejo de mudança, atacamos os órgãos governamentais nacionais e internacionais, criticamos os políticos, dizendo o quanto são corruptos e imorais, seres arrogantes. Costumamos julgar a prepotência daqueles que acham que o dinheiro pra tudo dá um jeito, aqueles que roubam descaradamente, e tantos outro. Porém esquecemos ou por opção mesmo de “cuidar das nossas próprias vidas”.

Vivemos num mundo onde se eu roubo é normal, mais se ele rouba é errado. Ou seja, julgamos e não nos deixamos ser julgados. E se isso acontece é porque alguma culpa temos, isto é, ninguém é perfeito e erros devem ser julgados independente de pessoas.

Será que nossos discursos influenciam em alguma coisa? Somos capazes de mudar a opinião de outra pessoa?

No ponto de vista do Pedagogo com habilitação em Administração Escolar Josué Geraldo Botura do Carmo – nenhum ser humano é neutro – logo podemos concluir então que a neutralidade é algo fantástico, sobrenatural.

Alguns exemplos podem nos ajudar a entender isso: A revista Veja em diversas de suas edições deixou bem claro que o atual Presidente não deveria estar ou está, que Lula não é um bom presidente, e que suas origens (falta de escolaridade e dinheiro), não lhe deram a condição e a capacidade de presidir o Brasil. Nesse caso a revista tenta de todas as formas através de suas matérias derrubar o Presidente, sujar a sua imagem (“sem apologia”). No caso de ser um meio de comunicação a revista deveria ser “neutra”, nem ser a favor, nem contra, porém como nenhum ser humano é neutro a revista tende a não ser também, e deixa de forma implícita ou explícita a sua parcialidade. Podemos perceber isso também nos jornalistas, que não conseguem escrever, tendo que ignorar suas tendências e seus sentimentos.

Mas mesmo assim ainda achamos que essas coisas apenas ocorrem na política, nos meios de comunicações, etc., o que é um equívoco. Sem menos esperar somos vítimas da parcialidade no (s) ambiente (s) que passamos uma boa parte de nossas vidas, e muitas vezes custamos acreditar que isso aconteceu real e naturalmente conosco.

Como reagir numa situação como essa? Onde a imparcialidade no meio que a gente menos espera, passa a ser fábula e dar espaço à parcialidade?

Primeiramente não sair da razão, agir com bom censo já é o começo, depois, é utilizar dos bons modos para não deixar que calem a sua voz, temos todo o direito de lutar pelos nossos direitos. Assim, com certeza seremos imbatíveis.

Vale lembrar que assim a parcialidade é uma tendência natural do ser humano, outras reações também são(“nesse caso muito cuidado, tente está sempre na razão, equilibrado e calmo, mais nunca deixe que ninguém lhe tire o direito de expressão, mesmo que essa pessoa lhe parece mais forte, porque ninguém é mais forte ou superior ao outro”).

“O nosso olhar sobre a realidade determina a própria realidade”, diz Michel Folcon. Se nosso olhar continua achando que o efeito colateral do sistema afeta só lá, estaremos regredindo cada vez mais, pois, o que adiantará um belo discurso, os conhecimentos de mundo, quando na hora de utilizarmos colocamos o “rabinho entre as pernas”? Viveremos apenas de fábulas se essa for a nossa atidude.


Obs: texto criado após um equívoco acontecido na nossa escola.
"Digamos que uma injustiça no julgamento dos grupos de um festival."

"Nenhuma pessoa é neutra."





Porque não sou preconceituoso.

JOHACIA COSTA DE OLIVEIRA



Devido a fatores históricos e culturais, a nossa sociedade infelizmente ainda é preconceituosa, mesmo sabendo que preconceito fere a integridade moral e é inafiançável. Porém, o pior de tudo é que ninguém vai preso ou é punido por esses atos. Entendeu, está na lei e não é cumprido, o que leva as pessoas á se tornarem ainda mais preconceituosas.

O “racismo” é algo tão sério que pode levar um indivíduo a ter uma vida conturbada. Não conseguindo oportunidades para levar uma vida social e econômica melhor, o indivíduo considera-se literalmente excluído da sociedade e se inferioriza diante de pessoas com a cor diferente, quando na verdade devemos ser diferenciados por outros critérios bem distintos.

Podemos destacar entre outros eventos uma chamada “cota” que existe, para dar oportunidades aos negros de entrarem em escolas e universidades públicas, como se a cor definisse o grau de capacidade dos mesmos. Percebe-se então que o preconceito está inserido em nossa sociedade de uma forma que pode ser considerada estritamente normal.

Essa pré-distinção de cores pode ser observado em todas as classes sociais, desde as mais baixas até as mais altas, em todos os campos da sociedade e em diversos países. Levando o preconceito a uma universalização desnecessária, já que isso não leva ninguém a nada.

O preconceito vai além do que imaginamos e percebemos, o mesmo pode ser observado no simples olhar, até a forma como olhamos para o próximo demonstra o nosso senso subjetivo de julgar os outros pela etnia . Logo precisamos ter plena e única consciência que somos todos iguais em todos os aspectos, e que quando duas mãos se cruzam, no chão reflete a mesma cor.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008


Somos belas como somos!

JOHACIA COSTA DE OLIVEIRA

“Há quem imponha uma cor, quem dite as regras, quem prescreva um estereótipo e quem desenhe o modelo, mas são raros os que enxergam a beleza como uma liberdade”

Já vi mulheres de todas as cores e idades, umas profissionais, outras domésticas, mulheres fortes, frágeis e submissas, gordas, magras, altas e baixas, apaixonadas, indignadas, amorosas e inescrupulosas, todas uma a uma com uma característica primordial, o que as fazia diferente e imperfeita, impossível igualá-las. Cada uma, uma personalidade, um corpo, uma alma, um verdadeiro poema, intrigante, emocionante.

Mas alguém as quer iguais. Mas como, por quê? Impossível, não há nada que consiga as equalizar, por mais idênticas que fiquem , haverá sempre um ingrediente único, exclusividade.

Mulheres, tão cheias de mistérios, de fases, ideologias, como a filosofia, diferentes. Não existe mulher perfeita, desenhada, montada ou sei lá criada, “mulheres nascem e morrem distintas”, sem dúvida o preconceito contra uma delas, uma apenas, ou todas coletivamente é algo inescrupuloso e sem sentido, desumano.

Mulheres são “sujeito”, são corpos, cada um com sua forma, seja ela qual for, mesmo que bizarra. A humanidade deve um pouco mais de respeito a essa criatura tão fantástica e facera. Um ser que trás no útero a renovação da sociedade, a nova sociedade, que carrega no seio a própria alimentação dessa nova humanidade, sublime. Somente elas possuem esse dom, dar á luz a ao novo mundo.

Discriminar uma mulher por sua raça ou condição social, ou qualquer outra característica física, é não ter a menor consciência dos significados de mulher, é ser infame, vil, é um crime.

Mulher não só merece respeito, como também uma vida digna, condições humanas de moradia, e principalmente liberdade para ser bela como é.

“LENDO E RELENDO O LIDO”

JOHACIA COSTA DE OLIVEIRA

Paulo Freire em diversos de seus textos vai ensinar pra gente que a educação é complexa e totalmente fora de um estereótipo. É preciso saber educar, sobretudo o educador, ou o processo educacional se tornará uma rotina mecanicista.

Segundo o texto “Ensinar, aprender. Leitura de mundo, leitura da palavra. Paulo Freire”, ensinar a ler é engajar-se numa experiência criativa em torno da compreensão e da comunicação(sic), ou seja, a educação tanto para o mundo, quanto para a palavra não deve ser uma “prescrição robótica”, ela deve vir de um modo abrangente, exploratório e edificante.

Assim como não existe ensinar sem aprender, também não pode existir leitura da palavra sem leitura de mundo. É como repensar o pensado e então absorver as possíveis dúvidas e soluções.

Ler é um caminho árduo, exigente, mais sem dúvida gratificante, já que a forma como lemos e pensamos o mundo é que faz a diferença na nossa concepção de felicidade. É preciso ressaltar que leitura é bem mais do que decodificar palavras, é entender o mundo que nos engloba e as coisas que nos envolvem, sobretudo a realidade objetiva, a forma como as coisas acontece sem suas máscaras.

Fica evidente então que a leitura tem um grande poder de transformação sobre nós, porém vale lembrar que ela só será proveitosa se o mundo for lido antes, e posteriormente a palavra, haja uma retomada da leitura de mundo, agora ainda mais intensa, fazendo uso da bagagem adquirida.



No dia em que tudo resolveu dar errado, minha vida mudou!

JOHACIA COSTA DE OLIVEIRA

Naquele dia tudo parecia dar errado. Começou logo cedo, eu precisava acordar às cinco da manhã, mais o celular só despertou às seis. Levantei-me correndo e nem café tomei, quando de repente lembrei que mamãe estava doente e precisava preparar o chá dela, mas já estava atrasada, e agora?

Resolvi perder a primeira aula que nem era tão importante assim, é... não seria se o professor não tivesse aplicado uma avaliação surpresa.

Terminei de fazer o chá, chamei minha mãe no quarto e percebi que ela ainda dormia profundamente, então fui à casa da vizinha e pedi que quando desse nove horas ela chamasse minha mãe “por favor” e lhe desse o chá. Fui para escola e só pude entrar na segunda aula. Quando me sentei, a primeira notícia que recebi foi que eu não poderia mais fazer a prova, a que estava valendo três pontos. Pensei: “- Bem, eu ainda tenho sete pontos para conquistar, nem tudo está perdido”.

Na hora do intervalo eu fui para a cantina e pedi um lanche, quando peguei minha bolsa,”caramba”, tinha esquecido o dinheiro em casa, e justo hoje quem está no atendimento é a megera. Ela não me deixou tomar o lanche.

Perguntei a Karol se ela tinha dinheiro sobrando, mas ela disse: - Não posso emprestar, como vou ter certeza de que você irá me pagar? Tudo bem fiquei com fome.

Eu já estava estressada quando Mariana me perguntou o motivo pelo qual eu não estava falando com ela. “Puts”, eu fiquei totalmente sem graça e comecei a gaguejar, porém Mariana não entendeu nada do que eu disse e ficou insistindo.

Pronto, agora está tudo resolvido, me acertei com Mariana...o telefone tocou. Atendi, era a minha vizinha me explicando que não havia conseguido convencer minha mãe de tomar o chá. Terminei de assistir as aulas e fui correndo pro ponto de ônibus, já tinha passado, tive que esperar mais uma hora.

Cheguei em casa e descobrir que minha mãe não era nada daquilo que dizia ser, ela foi grossa comigo, me destratou, disse que não me suportava mais, que estava cansada daquela vida de miséria e que iria fugir se as coisas não melhorassem.

Fui pro quarto e comecei a imaginar como seria minha vida sem minha mãe, cheguei à conclusão que eu era a única pessoa capaz de mudar a nossa situação, pensei em pedir ajuda a algum político, mas não, eu estaria correndo o risco de me sujeitar a um corrupto. Fui à prefeitura, a rádio local, e nada foi resolvido. Tinha ido atrás da minha cidadania, dos meus direitos, mas tudo que conseguir foram olhares maldosos, frases absurdas e discursos que eu sabia que de nada me adiantariam.

Percebi então que estava vivendo num país que se dizia democrático e igualitário, mas que na verdade, não passava de um país hierarquizado, burocrático e discriminatório. Fui então a um jornal que publicava constantemente críticas à sociedade e falei tudo que me tinha acontecido. Perfeito, eles me ouviram e publicaram tudo o que eu tinha dito e ainda me ofereceram um emprego lá, lá na edição do jornal.

Perai, um emprego?No jornal? Assim sem mais nem menos, justamente no dia em que tudo resolveu dar errado? Sim, era isso mesmo o meu dia começava a mudar de rumo, mas não foi só um dia não, foram vários, meses, anos.

Foi lá que eu percebi que as pessoas precisam ter oportunidades para se expressarem, criarem, vislumbrarem e principalmente criticarem o sistema, que vai de mal a pior. Comecei por baixo, pequenas metáforas, algumas indiretas, e fui gostando, sabem por quê? Porque eu tinha descoberto a liberdade de pensar e melhor ainda eu podia escrever, e foi através dos meus textos que eu consegui mudar muita coisa, eu transgredia os limites e me satisfazia quando as pessoas despertavam o interesse pelo ato de pensar.

No dia em que eu descobri a liberdade, resolvi libertar também a “mente do mundo” e deixei registrado pra sempre a minha opinião, meu desejo e vontade. Pessoas tiveram a oportunidade de viver livre!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008



" RAÍZA essa foto é especialmente para você. Muito obrigada pelo lápis"

LINK DA REVISTA iDIOSSINCRASIA DO CEFET

http://rapidshare.com/files/153628946/1__EDI__O_DA_REVISTA_IDIOSSINCRASIA_CEFET.pdf 10838 KB
Encontramos o prazer nas "coisas" mais minuciosas!E na grandiosidade de ler um livro!
Johacia


“Dupla delícia / O livro traz a vantagem de a gente poderestar só e ao mesmo tempo acompanhado”
Mário Quintana
O SONHO DE SONHAR!
O bom da infância é o sonho de poder sonhar,
pegar um livrinho cheio de aventuras e viajar
com os personagens pelo universo encantado da imaginação!


JOHACIA OLIVEIRA




Toda criança tem o direito de ser feliz,
brincar, se divertir, freqüentar uma escola
e ser bem educada. Devem fazer parte da
Infância o sonho, a esperança, o lúdico
e o real. Toda criança precisa ter ao seu alcance
bons livros, histórias em quadradinhos,
personagens como Mafalda, Turma da Mônica,
tirinhas do Hagar.
Uma boa leitura leva a criança a desenvolver o
Psicológico propiciando assim uma vida adulta
mais completa, com a visão ampliada, livre de alienações.
A leitura nos faz imaginar, viajar,
sentir cada vez mais vontade de descobrir o mundo,
de lê-lo, de ser uma pessoa com
mais conteúdo.
CORRIGIR A INFORMAÇÃO E MODIFICAR A POLÍTICA EDUCACIONAL.
¹Johacia Costa de Oliveira

Um dos grandes déficits dos meios de comunicação é a falta de fidelidade e banalização da informação. A linguagem ao mesmo tempo em que constrói condições, desconstrói realidades e alimenta idéias e utopias.

É incrível como um assunto tão fundamental, como “educação ambiental” tenha se tornado algo tão banal entre os interesses capitalistas. A busca sem medidas pelo lucro leva a sociedade a abafar os prejuízos causados ao meio ambiente e conseqüentemente ao próprio homem na busca por esse ítem, fazendo com que o planeta perca sua longevidade a cada segundo que passa.
Produtos do tipo ecologicamente corretos estão tendo que concorrer com os ligthes, dietéticos, transgênicos, enlatados etc.. Custam quase dez vezes mais caros, levando o cliente a ter repulsa pelos produtos que supostamente não agridem o meio ambiente. Quando na verdade o importante não é consumir esses produtos com selo de “bons amigos” do ambiente e sim em diminuir bruscamente o consumismo, seja ele qual for.

Idéias como essas deixam o cliente confuso e indeciso. O sistema capitalista sustentado essencialmente pelo extravasamento de consumo, tenta implantar na mente das pessoas a substituição do consumo errado pelo consumo correto, falseando uma política de proteção ao planeta. Compreendeu: “consumo”, o planeta não vai melhorar com essa substituição hipócrita, mas sim quando tivermos consciência e educação para adquirir somente o necessário.

A informação destorcida torna a população mal educada. A educação se distingue da informação muito mais do que se convenciona. Por incrível que pareça a grande maioria da população brasileira que tem acesso a informações sobre questões ambientais, sobretudo soluções e métodos eficazes de conservação do planeta, simplesmente nada fazem. Fica evidente então que o país precisa voltar à escola e ser educado.

A televisão, principal meio de comunicação em massa alerta: “é preciso preservar a natureza, comprar batom, usar a nova sandália da Ivete ecologicamente correta, tomar coca-cola”. Somos bombardeados a todo instante com propagandas desse tipo, dicotômicas e persuasivas. Que sistema de conscientização é esse que mistura assuntos totalmente contrários, ou preservamos sem consumir futilidades, ou consumimos para não preservar. Não dá pra acatar o lema: “Preserve mais não deixe de consumir, ou consuma muito aquilo que agride menos”.
Que conclusões se pode tirar de ramos que são tratados de forma igual e divergem entre si? O Brasil precisa mudar urgentemente sua política de conscientização e educação populacional, ou a educação ambiental será superposta por uma falsa ideologia de preservação fundamentada em medíocres informações.


¹Johacia:” _ Sou uma pessoa indefinida, um quebra-cabeça. Gosto muito de dormir e comer, estudar? Não é meu hobby predileto não, mas...quem estuda no CEFET não tem escapatória, aí eu encaro. Matemática, adoro, história, detesto. Eu queria mesmo era ter tempo,tempo mesmo, horas e horas, pra fazer nada, descansar, viver, parar de fazer hora aqui na terra. Então, deu pra perceber que sou bem engraçadinha, extrovertida é melhor, feliz”. (johacia.oliveira@hotmail.com)

NEGROS, POBRES E PRESIDENTE, UMA FORTE ARMA
JOHACIA COSTA DE OLIVEIRA

“A sociedade brasileira largou o negro ao seu próprio destino, deitando sobre seus ombros a responsabilidade de reeducar-se e de transformar-se para corresponder aos novos padrões e ideais de homem, criados pelo advento do trabalho livre, do regime republicano e do capitalismo”.

Na história da humanidade o negro sempre foi considerado um objeto, apenas com valor comercial. E assim permaneceu como mercadoria durante séculos. O status de humano sempre lhe foi negado. Mesmo após a abolição da escravatura o escravo negro não passou a ser gente, continuava sem participar da cidadania e não exercia poder político.

Graças aos grandes revolucionários da história, uma realidade excludente deixa de existir e enfim os negros conseguem atingir um direito que tanto almejaram: o de votar. Ainda que problemas sociais e econômicos persistissem uma esperança começava a crescer no coração dessas pessoas, pois agora surgia uma oportunidade de os governantes serem escolhidos pela classe mais discriminada do país. Porém essa concessão de direito de voto nunca foi viável para a classe dominante, ainda menos o fato de um representante deles presidir o palácio do planalto.
No dia 11 de setembro de 2006, ano de eleição presidencial a revista veja publicou a capa de sua revista com forte intuito de atacar os interesses políticos das classes pobres e negras de forma extremamente ofensiva e preconceituosa, objetivando também um ataque ao candidato favorito do “povão”.

Analisando a capa da revista, a qual trás uma mulher negra com o titulo eleitoral na mão e um discreto sorriso no rosto, quase que de satisfação, transmite-nos uma idéia aparentemente de que a classe popular foi decisiva na eleição do atual presidente da república: Inácio Lula da Silva. Mas também já estava na hora de os menos favorecidos, que compõe a maior parte da população eleger definitivamente um representante legítimo, para que seus interesses pela primeira vez na história do Brasil fossem defendidos.

“Ela pode decidir a eleição”, essa foi à frase estampada em caixa alta na capa. Está intrínseca nessa frase uma intenção maldosa de afrontar não só o presidente como a própria população, a revista deixou explícita sua oposição contra o governo do Lula da silva, que assim como negros e pobres representa a faceta mais humilhada e discriminada do país.

Ainda mais a baixo estava escrito “Nordestina, 27 anos, educação média, R$ 450 por mês, Gilmara Cerqueira retrata o eleitor que será o fiel da balança em outubro”. Essa frase claramente faz uma crítica ao governo vigente. A palavra nordestina que no contexto tem um sentido pejorativo, diz respeito aos nordestinos em geral mal educados. Porém não foi abordado no texto o índice que era gritantemente menor nos governos anteriores e aumentou significativamente no governo Lula de pessoas alfabetizadas. As pesquisas do INEP esclarecem esse fato brilhantemente.

O conjunto de fundo da imagem todo amarronzado, a blusa da moça sem brilho algum, sua forma que não segue nenhum padrão de beleza, o titulo de eleitor meio amarrotado e as frases inescrupulosas deixam a cena ainda mais deprimente, sobretudo para um país que possui a segunda maior população negra do mundo e altos índices de pobreza, os quais foram suavizados principalmente no governo Lula, é evidente que na construção da capa dados como esses são relevantes.

A oposição contra o presidente tomou grandes escalas na revista Veja, já que essa foi apenas uma de suas capas ofensivas e atacantes ao governo do Lula.