CORRIGIR A INFORMAÇÃO E MODIFICAR A POLÍTICA EDUCACIONAL.
¹Johacia Costa de Oliveira
Um dos grandes déficits dos meios de comunicação é a falta de fidelidade e banalização da informação. A linguagem ao mesmo tempo em que constrói condições, desconstrói realidades e alimenta idéias e utopias.
É incrível como um assunto tão fundamental, como “educação ambiental” tenha se tornado algo tão banal entre os interesses capitalistas. A busca sem medidas pelo lucro leva a sociedade a abafar os prejuízos causados ao meio ambiente e conseqüentemente ao próprio homem na busca por esse ítem, fazendo com que o planeta perca sua longevidade a cada segundo que passa.
Produtos do tipo ecologicamente corretos estão tendo que concorrer com os ligthes, dietéticos, transgênicos, enlatados etc.. Custam quase dez vezes mais caros, levando o cliente a ter repulsa pelos produtos que supostamente não agridem o meio ambiente. Quando na verdade o importante não é consumir esses produtos com selo de “bons amigos” do ambiente e sim em diminuir bruscamente o consumismo, seja ele qual for.
Idéias como essas deixam o cliente confuso e indeciso. O sistema capitalista sustentado essencialmente pelo extravasamento de consumo, tenta implantar na mente das pessoas a substituição do consumo errado pelo consumo correto, falseando uma política de proteção ao planeta. Compreendeu: “consumo”, o planeta não vai melhorar com essa substituição hipócrita, mas sim quando tivermos consciência e educação para adquirir somente o necessário.
A informação destorcida torna a população mal educada. A educação se distingue da informação muito mais do que se convenciona. Por incrível que pareça a grande maioria da população brasileira que tem acesso a informações sobre questões ambientais, sobretudo soluções e métodos eficazes de conservação do planeta, simplesmente nada fazem. Fica evidente então que o país precisa voltar à escola e ser educado.
A televisão, principal meio de comunicação em massa alerta: “é preciso preservar a natureza, comprar batom, usar a nova sandália da Ivete ecologicamente correta, tomar coca-cola”. Somos bombardeados a todo instante com propagandas desse tipo, dicotômicas e persuasivas. Que sistema de conscientização é esse que mistura assuntos totalmente contrários, ou preservamos sem consumir futilidades, ou consumimos para não preservar. Não dá pra acatar o lema: “Preserve mais não deixe de consumir, ou consuma muito aquilo que agride menos”.
Que conclusões se pode tirar de ramos que são tratados de forma igual e divergem entre si? O Brasil precisa mudar urgentemente sua política de conscientização e educação populacional, ou a educação ambiental será superposta por uma falsa ideologia de preservação fundamentada em medíocres informações.
¹Johacia:” _ Sou uma pessoa indefinida, um quebra-cabeça. Gosto muito de dormir e comer, estudar? Não é meu hobby predileto não, mas...quem estuda no CEFET não tem escapatória, aí eu encaro. Matemática, adoro, história, detesto. Eu queria mesmo era ter tempo,tempo mesmo, horas e horas, pra fazer nada, descansar, viver, parar de fazer hora aqui na terra. Então, deu pra perceber que sou bem engraçadinha, extrovertida é melhor, feliz”. (johacia.oliveira@hotmail.com)
Prepare-se você está prestes a entrar no mundo da: JOHACIA!!
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008
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