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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Imparcialidade, fato ou fábula?


Johacia oliveira
Leandro Barreto



Se fizermos uma rápida análise na historia, e observamos todo o avanço do homem na terra, iremos ver com clareza que em todo o seu desenvolvimento, muito deles, foram marcados pela falta de decoro, ou seja, falta de pudor, compostura e decência. Isso é fato real e comprovado na historia do nosso país, desde a época do império de D Pedro I aos governos atuais.


Costumamos muito falar em nossos discursos, sobretudo na escola, sobre o sistema capitalista, a exclusão que tem causado, seja social ou racial e a transformação gritante a que o homem foi submetido. Neles, expomos nossa indignação, nosso desejo de mudança, atacamos os órgãos governamentais nacionais e internacionais, criticamos os políticos, dizendo o quanto são corruptos e imorais, seres arrogantes. Costumamos julgar a prepotência daqueles que acham que o dinheiro pra tudo dá um jeito, aqueles que roubam descaradamente, e tantos outro. Porém esquecemos ou por opção mesmo de “cuidar das nossas próprias vidas”.

Vivemos num mundo onde se eu roubo é normal, mais se ele rouba é errado. Ou seja, julgamos e não nos deixamos ser julgados. E se isso acontece é porque alguma culpa temos, isto é, ninguém é perfeito e erros devem ser julgados independente de pessoas.

Será que nossos discursos influenciam em alguma coisa? Somos capazes de mudar a opinião de outra pessoa?

No ponto de vista do Pedagogo com habilitação em Administração Escolar Josué Geraldo Botura do Carmo – nenhum ser humano é neutro – logo podemos concluir então que a neutralidade é algo fantástico, sobrenatural.

Alguns exemplos podem nos ajudar a entender isso: A revista Veja em diversas de suas edições deixou bem claro que o atual Presidente não deveria estar ou está, que Lula não é um bom presidente, e que suas origens (falta de escolaridade e dinheiro), não lhe deram a condição e a capacidade de presidir o Brasil. Nesse caso a revista tenta de todas as formas através de suas matérias derrubar o Presidente, sujar a sua imagem (“sem apologia”). No caso de ser um meio de comunicação a revista deveria ser “neutra”, nem ser a favor, nem contra, porém como nenhum ser humano é neutro a revista tende a não ser também, e deixa de forma implícita ou explícita a sua parcialidade. Podemos perceber isso também nos jornalistas, que não conseguem escrever, tendo que ignorar suas tendências e seus sentimentos.

Mas mesmo assim ainda achamos que essas coisas apenas ocorrem na política, nos meios de comunicações, etc., o que é um equívoco. Sem menos esperar somos vítimas da parcialidade no (s) ambiente (s) que passamos uma boa parte de nossas vidas, e muitas vezes custamos acreditar que isso aconteceu real e naturalmente conosco.

Como reagir numa situação como essa? Onde a imparcialidade no meio que a gente menos espera, passa a ser fábula e dar espaço à parcialidade?

Primeiramente não sair da razão, agir com bom censo já é o começo, depois, é utilizar dos bons modos para não deixar que calem a sua voz, temos todo o direito de lutar pelos nossos direitos. Assim, com certeza seremos imbatíveis.

Vale lembrar que assim a parcialidade é uma tendência natural do ser humano, outras reações também são(“nesse caso muito cuidado, tente está sempre na razão, equilibrado e calmo, mais nunca deixe que ninguém lhe tire o direito de expressão, mesmo que essa pessoa lhe parece mais forte, porque ninguém é mais forte ou superior ao outro”).

“O nosso olhar sobre a realidade determina a própria realidade”, diz Michel Folcon. Se nosso olhar continua achando que o efeito colateral do sistema afeta só lá, estaremos regredindo cada vez mais, pois, o que adiantará um belo discurso, os conhecimentos de mundo, quando na hora de utilizarmos colocamos o “rabinho entre as pernas”? Viveremos apenas de fábulas se essa for a nossa atidude.


Obs: texto criado após um equívoco acontecido na nossa escola.
"Digamos que uma injustiça no julgamento dos grupos de um festival."

"Nenhuma pessoa é neutra."





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